A Batalha dos Aflitos - 2005.
Em 26/11/2005, o Grêmio viveu um dos momentos mais marcantes da sua história. Naquele ano, o tricolor gaúcho jogava a Série B pela segunda vez. O último jogo foi disputado contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, em Recife, Pernambuco.
Enfrentamos muitas dificuldades naquele jogo, antes mesmo da partida começar, pois o Grêmio não pôde fazer o aquecimento no gramado.
Quando o jogo começou, a dificuldade ficou cada vez maior, pois a pressão era intensa, mas o imortal lutava com unhas e dentes. Se vencesse-mos o Náutico, ficaríamos com o primeiro lugar da competição, mas se empatasse-mos ou perdesse-mos, ficaríamos em segundo, ainda assim com o acesso a Série A.
Alguns minutos do primeiro tempo se passaram, e o árbitro Dijalma Beltrami marcou pênalti a favor do time pernambucano. Por sorte, a bola bateu na trave. Logo depois, o lateral esquerdo tricolor, o chileno Escalona, foi expulso.
No segundo tempo, o sufoco ficou gigante. O árbitro havia apitado outro pênalti a favor do Náutico. Nem dá para descrever aquela confusão, mas os jogadores Patrício, Nunes e Domingos, do Grêmio, foram "expulsos".
A inconformidade dos jogadores gremistas foi tanta que a penalidade quase não foi cobrada. Até a polícia teve que interferir. No fim das contas, Ademar, jogador do Náutico foi para a cobrança, e o goleiro tricolor, Galato, fez um milagre extraordinário defendendo o pênalti.
Os milhares e milhares de torcedores tricolores que acompanharam essa partida, apreensivos, só esperavam o fim do jogo. Até que uma coisa simplesmente "inacreditável" aconteceu. Anderson, com dezessete anos na época, marcou um gol para o imortal!
Aquele dia fica marcado na memória de todos que viram esse jogo ao vivo, pois tudo parecia perdido. Conseguimos o acesso a série A e o título da segunda divisão nacional. Essa história inacreditável só nos mostra o tamanho do Grêmio Football Porto Alegrense, que mesmo com sete jogadores em campo, fez uma façanha jamais vista no mundo do futebol.
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